Leitão com duas cabeças nasce em Tupanciretã e chama atenção pela deformidade

  • 27/05/2025
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Leitão com duas cabeças nasce em Tupanciretã e chama atenção pela deformidade

Um nascimento inusitado surpreendeu um casal do interior de Tupanciretã no início da semana. Na madrugada desta segunda-feira (26), um leitão com duas cabeças veio ao mundo em uma propriedade rural localizada no Assentamento Santa Rosa, bolsão 4. O animal chegou a apresentar sinais vitais em ambas as cabeças, mas não resistiu. Embora esse filhote não tenha resistido, a porca e os demais continuam bem.

O caso aconteceu na propriedade de Vilmar Loiola, 59 anos, e sua esposa Angela Loiola, 57. Segundo Vilmar, a porca começou a apresentar sinais de parto ainda no domingo. “Desde ontem de manhã, ela estava se ajeitando para parir. Quando percebi que algo estava errado, fui ajudar. Usei uma ‘placentina’ que havia ali, e dali a pouco nasceu o leitão. Ele respirava pelas duas cabeças, mas não conseguia ficar de pé”, contou à reportagem do JMD. O casal registrou o momento em fotos e compartilhou nas redes sociais.

Segundo o biólogo Geraldo Salgado, especialista em biotecnologia e biologia molecular, o caso é um exemplo de policéfalia — condição em que um embrião não se divide completamente, resultando em duplicações parciais, como duas cabeças. “Esses animais são tecnicamente chamados de gêmeos siameses. Em suínos, apesar de impactantes, esses casos não são tão raros quanto parecem.”

Salgado destaca que, mesmo quando nascem vivos, os animais policéfalos enfrentam sérios desafios de sobrevivência: “Há dificuldades para respirar, se alimentar e se locomover. A maioria não sobrevive por muito tempo.”

Outra característica do animal era nas patas. Segundo Loiola, elas eram bem diferentes. “Ele tinha um corpo só, normal, o corpo dele. Mas as patinhas dele… Duas patinhas eram casco de burro. E as outras duas, parte do casco estava partido. Era muito interessante.”

Para o professor de Biologia Eliezer Silva, a deformidade nas patas tem explicação no desenvolvimento embrionário: “O casco não deve ter feito a formação completa na hora do desenvolvimento do embrião. Ele não faz a mitose completa, e aí acaba surgindo um animal com essa deformidade. Não é tão incomum quanto aparenta”, explicou.

Publicação autorizada pelo Jornal Manchete Digital

Fonte: Jornal Manchete Digital


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