Professor universitário é preso por se masturbar dentro de ônibus no RS
- 23/04/2025
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Um homem de 60 anos foi preso em flagrante pelo crime de importunação sexual, cometido contra passageiros de um ônibus que seguia de Porto Alegre a Pelotas na noite de segunda-feira (21). A prisão foi efetuada pela Guarda Municipal (GM) de Pelotas, no momento em que o veículo parou na cidade.
Conforme a GM, o homem estaria tocando em suas partes íntimas, se masturbando, durante a viagem intermunicipal. Mesmo advertido pelos outros passageiros para que não praticasse o ato, o homem insistiu e, ao chegar na Rodoviária de Pelotas, foi detido.
Após ser preso, ele foi conduzido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, na sequência, levado até a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde foi preso em flagrante. Um inquérito deve ser instaurado pela Polícia Civil para investigar o caso.
Embora a identidade do homem não tenha sido revelada pela polícia, conforme apurado, trata-se de um professor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel). Em nota, a instituição afirmou que “não tolera quaisquer tipos de comportamentos inadequados envolvendo a violação nos direitos da pessoa humana, de forma especial aqueles cometidos contra crianças, adolescentes e demais grupos em vulnerabilidade”.
Confira a nota na íntegra:
“Professor preso por importunação sexual
A Universidade Federal de Pelotas vem acompanhando, com atenção, o lamentável caso divulgado pela imprensa local de um membro de seu quadro docente que teria sido preso após denúncia por importunação sexual.
Apesar de o fato não ter ocorrido em suas dependências e de ainda não ter sido notificada oficialmente pelas autoridades, reitera, entretanto, seu compromisso com colaborar com as instâncias competentes caso necessário. Também reafirma seu compromisso irrestrito com a integridade, o respeito e a segurança da comunidade universitária e da sociedade que a circunda.
Ressalta, ainda, que não há denúncia formalizada de condutas desse tipo ocorridas nos veículos e prédios da Universidade. Em caso de situações do tipo ou de outras ordens, coloca à disposição seu serviço de Ouvidoria.
Por fim, a UFPel destaca que não tolera quaisquer tipos de comportamentos inadequados envolvendo a violação nos direitos da pessoa humana, de forma especial aqueles cometidos contra crianças, adolescentes e demais grupos em vulnerabilidade.”
Fonte: Correio do Povo